quinta-feira, 21 de agosto de 2008

As férias estão a terminar

Aproxima-se a passos largos o fim das férias.
Os ensaios irão recomeçar. Em Setembro já existem muitas coisas programadas:
12, 13 e 14 de Setembro marcaremos presença no Fórum Permanente de Teatro de Amadores, em Vila Nova de Foz Coa, com 20 elementos a participar nos vários painéis de formação.
Dia 20 apresentaremos a peça "O Rei Pasmado" em Évora.
Dia 27 será a vez das "Guitarras de Alcácer Quibir" viajarem até Loulé, travestidos como Teatro de Objectos, ou com o nosso próprio nome, o importante é marcarmos presença.

13 comentários:

Helena Teiro disse...

Com os ensaios a recomeçar, porque não falar numa peça de teatro tipo "Uma vassoura no telhado", como já aconteceu noutros paises como por exemplo Paris onde eu tive lá há dois anos. Olhem por exemplo o La Feria com aquele grande teatro.
Gosto da vila do Pinhal Novo mas acho que devia ter mais teatro.

Anónimo disse...

Bom dia, sim esta vila está com falta de arte, já lutamos, já trabalhamos, agora era bom que as artes invadissem a nossa crida vila do Pinhal Novo.

Anónimo disse...

para o teatro não faltam nem pessoas nem espaços...
Eu até gostava de fazer teatro, mesmo no ata, mas sinto-me envergonhado e penso sempre que não consigo adaptar-me. Por enquanto fico a ver.... ou á espera de ver :P
Mas até estou satisfeito do que tenho visto. Tambem gosto do pinhal novo...

Helena Teiro disse...

Não tenhas vergonha. É muitas vezes no teatro que tropeçamos na verdade, esbarramos com ela, ou vislumbramos uma imagem ou uma forma que parece corresponder à verdade, mas muitas vezes também acontece não sabermos que o fizemos. Uma vez na escola engravidei quando fiz uma peça. Eu tenho medo é disso, de engravidar no palco. Agora tu, rapaz, não precisas de ter vergonha.

Jaime Rico disse...

Se a senhora soubesse quem é Jacques Lecoq é que saberia o que era engravidar só com um pequeno revirar de olhos.

Anónimo disse...

A metodologia de Jacques Lecoq, inscrita dentro do cenário cultural do século XX. São apresentados o contexto histórico e conceptual em que se situam suas influências e bases filosóficas, traçando uma linha evolutiva das transformações ocorridas no fazer teatral como um todo, assim como no trabalho do actor, ressaltando a crescente importância dada ao seu treinamento físico, à utilização da improvisação como método de criação cínica e ao surgimento das escolas de formação. Tendo a comédia dell´arte sido uma forte referência para o jogo teatral preconizado por este mestre, descrevemos algumas de suas características, principalmente as que concernem à expressividade do actor. Abordamos ainda a base do seu pensamento sobre vida e arte, constituída principalmente da ideologia e dos métodos de Jacques Copeau, da filosofia de Bergson e dos estudos antropológicos de Marcel Jousse. Posteriormente é descrita a metodologia em si, utilizando a escassa bibliografia existente e a nossa própria experiência na escola Internacional do Teatro Jacques Lecoq. Para finalizar, é verificada a aplicação prática de seus ensinamentos através de entrevistas com ex-alunos, constatando sua relevância e solidez enquanto método de formação para o artista de teatro, capaz de actuar em diferentes áreas do universo cénico com um corpo preparado, disponível, poético, presente e altamente expressivo. Essa metodologia, de extremo valor artístico e histórico, resgata uma postura investigação no processo teatral, evidenciando-se como uma das grandes influências do teatro contemporâneo.

Jaime Rico disse...

Se eu tivesse na ponta da voz uma ferramenta tipo Copy/paste, retiraria da minha enciclopédia as mais belas palavras para lhe dizer o que é um plágio. Contudo ainda prefiro Jacques Lecoq em cena do que lido numa memória descritiva. Estou a gostar deste espaço.

João Amadeus disse...

engravidar em palco... deve ser no minimo divertido. Que idade tem agora o bebe?
para ser feito em palco vai ser de certeza um grande actor :P

saude é que é preciso.

Jaime Rico disse...

Falemos de teatro. Falemos de tatro. É isso que nos move e o João que não tenha medo. Não é preciso nascer num palco para se ser grande actor. Já agora, aproveito e comento que não percebi o porquê daquela aquando da peça do Rei Pasmado. Aquele titã a debater-se com a cobra tem a ver com a peça?

Anónimo disse...

Ainda estão todos em ferias, ainda não estão a criar uma nova peça, é que nos aqui os reformados do Pinhal Novo, estamos ansiosos de rir um pouco. Deviriam este ano, onde anda tudo para ai triste, por causa de uma crise financeira que está a deixar os ricos capitalistas como ovelhas parvas que corem todas para o mesmo lado do barco e desequilibram o totalitarismo do dinheiro, e nos que só vemos a cor da nossa magra pensão é que temos de pagar para recompor os pecados do mealheiro deles, neste clima precisamos de rir as gargalhadas, e pagar pouco, porque ir ao teatro a Lisboa custa caro, devem ter é preços para turistas lá na capital… força rapaziada, toca a trabalhar.

Unknown disse...

Raramente falam de Jacques Lecoq, para quando uma comédia em que entrem personagens mais cómicas. Assim poderia entrar mais gente.

Andreia oliveira disse...

Gosto muito de comédia, e não entendo porque é que o ATA deixou de fazer comédias. Eram muito divertidas.
Estou impaciente para ver novos trabalhos com os miúdos, acho que eles têm grande potencial. No entanto os mais velhinhos podiam ser mais activos no que diz respeito ao teatro, por exemplo fazerem umas performances sobre o mestre Jacques Lecoq. Parece eu que estou a ver: Uma peça histórica, produzida pelo ATA, mas na linhagem de Jacques Lecoq.
Queremos é Acção e de perferência Teatral.
Beijos a todos e continuem com o blog.

Helena Teiro disse...

Havemos de falar!!!